Pois que por preocupação e bondade alheia, o então recém desencarnado, Chico resolvera palavrear um tanto das condições semânticas da psicografia e da mediunidade, visando o polimento da doutrina espírita e a boa transmissão dos sinais interconectados à rede mediúnica dos mundos possíveis. Posto que haveriam tantos destes quanto, pelo menos, o correspondente aos espalhados níveis de evolução, maiores, mais perfeitos, puros, impuros, bons, ruins, imperfeitos, iguais, principalmente iguais, embora não-completamente idênticos, indefinidamente em direção infinita aos cantões mais remotos cobertos pelo sistema único de psico-comunição. Assim, de modo que na falta de um acesso direto às mais elevadas e incomunicáveis instâncias, fosse necessário fazer uma discagem indireta, superestimando nossos provedores mais imediatos. Daí, então que o médium, excelentíssimo Sr. Carlos A. Baccelli, em reunião pública do dia 22 de junho de 2003, na sede do Centro Espírita Beneficente "Bezerra de Menezes", na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Brasil, recebeu a então entidade mais excelentíssima ainda, o muito simpático senhor Francisco Cândido Xavier, do qual eximamo- nos qualquer apresentação.
Fato que este bondoso e mais perseverante altruísta, não contente em despojar-se da autoria de um incontável número de supervendidas e bajuladas obras, do mais bucólico romantismo ao mais categórico delineamento reflexivo, mas ainda também, não contente em igualmente falsificar a vastidão incomensurável de sua erudição e conhecimento de culturas e línguas das mais excêntricas às mais impronunciáveis, e tudo isto endereçando, por sua devoção e esforço maior, à mediunidade e à faculdade da psicografia, este grande espírito resolvera agora, então, pacificar os conflitos de autoridade entre escolas divergentes do espiritismo. Dado que o seguidores franceses da escola de Allan Kardec passaram a enciumar o crescimento destas práticas aqui em nosso país, e sobretudo a elevação moral e ideológica deste grande mentor, então uma querela muito infantil andava a motivar os ânimos mais mesquinhos dos homens corrompidos, logo fazia-se necessário a intervenção de uma palavra maior. E assim discorre o velhinho morto que;
(...)Aqui compareço, nesta manhã, na mesma condição daqueles companheiros que me antecederam na palavra e sinceramente, não me reconheço sob regime de qualquer privilégio em relação a eles ou a vocês, que continuam e devem continuar esforçando para prosseguir com o ideal que abraçamos, em nossa Doutrina(...) A obra dos Amigos Espirituais, por meu intermédio, em verdade, não pertencem a eles mesmos e muito menos a mim, que prossigo deste Outro Lado da Vida me considerando na condição de um cisco! A tarefa que encetamos na Doutrina pertence ao Senhor e, para executá-la com a devida fidelidade, carecemos de colocar de lado o personalismo e não tomarmos o caminho da polêmica inútil(...) Perdoem-me, se, escrevendo a vocês neste instante, eu não consigo deixar de ser o Chico que sempre fui...
Fato que este bondoso e mais perseverante altruísta, não contente em despojar-se da autoria de um incontável número de supervendidas e bajuladas obras, do mais bucólico romantismo ao mais categórico delineamento reflexivo, mas ainda também, não contente em igualmente falsificar a vastidão incomensurável de sua erudição e conhecimento de culturas e línguas das mais excêntricas às mais impronunciáveis, e tudo isto endereçando, por sua devoção e esforço maior, à mediunidade e à faculdade da psicografia, este grande espírito resolvera agora, então, pacificar os conflitos de autoridade entre escolas divergentes do espiritismo. Dado que o seguidores franceses da escola de Allan Kardec passaram a enciumar o crescimento destas práticas aqui em nosso país, e sobretudo a elevação moral e ideológica deste grande mentor, então uma querela muito infantil andava a motivar os ânimos mais mesquinhos dos homens corrompidos, logo fazia-se necessário a intervenção de uma palavra maior. E assim discorre o velhinho morto que;
(...)Aqui compareço, nesta manhã, na mesma condição daqueles companheiros que me antecederam na palavra e sinceramente, não me reconheço sob regime de qualquer privilégio em relação a eles ou a vocês, que continuam e devem continuar esforçando para prosseguir com o ideal que abraçamos, em nossa Doutrina(...) A obra dos Amigos Espirituais, por meu intermédio, em verdade, não pertencem a eles mesmos e muito menos a mim, que prossigo deste Outro Lado da Vida me considerando na condição de um cisco! A tarefa que encetamos na Doutrina pertence ao Senhor e, para executá-la com a devida fidelidade, carecemos de colocar de lado o personalismo e não tomarmos o caminho da polêmica inútil(...) Perdoem-me, se, escrevendo a vocês neste instante, eu não consigo deixar de ser o Chico que sempre fui...
No entanto, como por ele mesmo antes colocado, que para acessar a doutrina do Senhor, abandonando nosso personalismo, devemos buscar dentro de nós mesmo, no mais íntimo do Eu. Então, que o personalismo que empobrece nossa missão deve ser abandonado na legitimação das mensagens em Deus, e no genuíno de nós mesmos, nosso eu interior. Como se já não bastasse a complexidade lógica já ela mesma inserida no referente das autorias de proposições psicográficas, agora elas ainda mais multiplicadas com o envio a Deus, como o não-eu na esfera do si mesmo, o que do ponto de vista lógico dá no mesmo que o eu,
então, que (1)se é dito por Xavier, através de mensagem psicografada pelos dons de Baccelli, que aquilo que é dito por ele mesmo (Xavier) não é em verdade dito por ele, mas por Deus ele mesmo, nesse caso, Deus como ele mesmo em sua intimidade (Xavier), dado que este é o caráter semântico da proposição psicográfica. Mas (2), que também o que é dito por Baccelli, não é dito por ele mesmo, embora já não fosse o que ele pretendia, posto que é Deus dentro dele mesmo em sua intimidade, mas (3) se ele remetesse a Xavier, que por sua vez remetia a Deus, mas (4) ao mesmo tempo remetesse ao próprio Baccelli, enquanto Xavier reconhecesse suas proposições elas mesmas como mensagens psicografadas por tal médium no interior de sua intimidade, de modo mais unificado teríamos: “É dito por Baccelli que é dito por Xavier que o que é dito por Xavier não é dito por Xavier, mas por Baccelli ele mesmo”, isto justificado por 4.
Ainda, que se o que Xavier diz é falso por que é uma contradição, primeiro por que o que é dito por ele não é dito por ele, segundo por que isto mesmo é dito por ele, então é ainda mais falso por que o que é dito por Xavier é assim mesmo citado por Baccelli, embora atribuído a ele mesmo. E na melhor das hipóteses, é dito por A que é dito por B que o que é dito por B é dito em verdade por A. E se o que B diz é uma auto-contradição, posto que diz de si mesmo que o que diz não é dito por si mesmo, e se isto mesmo é dito por A, então A é falso, por que se o que B diz é verdadeiro, então é falso, e se falso, então verdadeiro. E o que Baccelli diz parece ser não apenas falso, mas auto-referente, posto que dito por ele mesmo.
E não apenas por cansaço e respeito precavido aos mortos, mas por limitação momentânea a um impasse lógico maior que se anunciasse ao fato possível de que tudo isso me fosse concedido via mensagem mediúnica, deixo por hora a presente digressão. Mas que seja contudo ressaltado meu profundo afeto à precisão enigmática do muito simpático Chico.
então, que (1)se é dito por Xavier, através de mensagem psicografada pelos dons de Baccelli, que aquilo que é dito por ele mesmo (Xavier) não é em verdade dito por ele, mas por Deus ele mesmo, nesse caso, Deus como ele mesmo em sua intimidade (Xavier), dado que este é o caráter semântico da proposição psicográfica. Mas (2), que também o que é dito por Baccelli, não é dito por ele mesmo, embora já não fosse o que ele pretendia, posto que é Deus dentro dele mesmo em sua intimidade, mas (3) se ele remetesse a Xavier, que por sua vez remetia a Deus, mas (4) ao mesmo tempo remetesse ao próprio Baccelli, enquanto Xavier reconhecesse suas proposições elas mesmas como mensagens psicografadas por tal médium no interior de sua intimidade, de modo mais unificado teríamos: “É dito por Baccelli que é dito por Xavier que o que é dito por Xavier não é dito por Xavier, mas por Baccelli ele mesmo”, isto justificado por 4.
Ainda, que se o que Xavier diz é falso por que é uma contradição, primeiro por que o que é dito por ele não é dito por ele, segundo por que isto mesmo é dito por ele, então é ainda mais falso por que o que é dito por Xavier é assim mesmo citado por Baccelli, embora atribuído a ele mesmo. E na melhor das hipóteses, é dito por A que é dito por B que o que é dito por B é dito em verdade por A. E se o que B diz é uma auto-contradição, posto que diz de si mesmo que o que diz não é dito por si mesmo, e se isto mesmo é dito por A, então A é falso, por que se o que B diz é verdadeiro, então é falso, e se falso, então verdadeiro. E o que Baccelli diz parece ser não apenas falso, mas auto-referente, posto que dito por ele mesmo.
E não apenas por cansaço e respeito precavido aos mortos, mas por limitação momentânea a um impasse lógico maior que se anunciasse ao fato possível de que tudo isso me fosse concedido via mensagem mediúnica, deixo por hora a presente digressão. Mas que seja contudo ressaltado meu profundo afeto à precisão enigmática do muito simpático Chico.
Um comentário:
Se disser que entendi estarei sedo pretensioso. Mas se disser que tanto Xavier, quanto Baccelli, quanto Deus, quanto você se referem a mesma e mediúnica mensagem estarei afirmando certo entendimento. Na dúvida, eu desconsiderarei a possibilidade de uma resolução mais aplicada. Porém algo ainda insiste, no auge da minha ignorância, em pensar que o que sobra nessa estória é a idéia "pertubadora" de não sair do ciclo... Apesar do esforço de ser aquele que monta na tartaruga, isso não muda o fato de que ela não alcançará a cenoura pendurada na vara de pescar...
É bom tê-lo de volta!!!
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